Até quem não é chegado ao estilo, tem que agradecer! Em sete dias de festival, o Rock in Rio injetou nada menos que R$1,7 bilhões à economia local. E o impacto deste faturamento campeão, somado às festas de fim de ano que se aproximam, sacudiu a economia de um tal jeito que o mercado abriu a torneira dos empregos - em especial quanto às vagas temporárias e ao setor de serviços. Para dar ideia, a ocupação da rede hoteleira conseguiu bater 78% de lotação. E, em setembro, de acordo com o IBGE, já tinha ocorrido redução na taxa de desemprego, puxada pela mão de obra informal. As previsões para o país também são otimistas: 109,4 mil vagas temporárias devem ser abertas até o fim do ano, registrando um recorde que supera o último melhor resultado - 2013: 115,5 mil ocupações, segundo a Confederação Nacional de Comércios de Bens, Serviços e Turismo. O ainda melhor é que a taxa de efetivação deste trabalhador temporário é esperada por volta dos 11%. O Rio de Janeiro está entre os campeões de ofertas no mercado de profissionais, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. O maior número de contratações deve ocorrer nos hiper e supermercados, além de no setor do vestuário - que pode crescer até 90% nesta época de celebrações e presentes. Os bons ventos devem garantir a média salarial destas vagas temporárias em R$1.626. E a Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro lembra ainda que neste fim de ano - já agora, a partir deste domingo, 20 de novembro até 18 de dezembro -, teremos ainda outro grande reforço de faturamento: a Copa do Mundo de Futebol que, certamente, esquentará a demanda inclusive nos bares e restaurantes - que, portanto, devem ser mira e no foco de quem está em busca de trabalho.
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