Desde a última semana, mais dez medicamentos começaram a ser oferecidos gratuitamente pelo programa Farmácia Popular. A nova lista inclui medicamentos para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite. Até agora, apenas medicamentos para diabetes, hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram disponibilizados sem custo nas unidades credenciadas.
Com a atualização anunciada, 39 dos 41 itens disponíveis no Farmácia Popular passam a ser distribuídos gratuitamente. Para os outros medicamentos e insumos oferecidos pelo programa, o Ministério da Saúde já cobria até 90% do valor de referência, e o cidadão pagava o restante conforme o valor praticado pela farmácia.
Confira a lista completa abaixo, conforme indicação médica:
Asma
Diabetes
Hipertensão
Anticoncepcionais
Osteoporose
Dislipidemia
Doença de Parkinson
Glaucoma
Rinite
Dignidade menstrual
Copagamento De acordo com a lista atualizada do programa, os seguintes itens do Farmácia Popular permanecem na modalidade de copagamento, onde o ministério arca com até 90% do valor de referência e o cidadão paga o restante, conforme o valor praticado pela farmácia:
O programa
Criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar medicamentos e insumos de saúde, o Farmácia Popular, segundo dados do governo federal, está presente em 85% dos municípios brasileiros – cerca de 4,7 mil cidades – e conta com uma lista de mais de 31 mil estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para atender 96% da população brasileira.
A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional. Segundo o ministério, foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 municípios de referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste recebendo a primeira unidade cadastrada.
“Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos vazios assistenciais”, informou o ministério.
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