Alerta máximo x Aedes Egypti

Alerta máximo x Aedes Egypti

O Estado do Rio soou o alarme contra a dengue, zika e chicungunya. A Secretaria de Saúde reforçou o treino das equipes de vigilância e campanhas alertam o povo. No início de fevereiro, foi registrado em Campos, norte do Estado, o primeiro óbito por dengue de 2023: uma idosa de 84 anos. Entre as ações de controle consolidadas na região para evitar a epidemia, moradores agora fazem checagem de 10 minutos por semana em suas casas, eliminando criadouros. Em 2022, o próprio Governo de Cláudio Castro concluiu, e divulgou, um número de casos de dengue quase 4 vezes maior que o do ano anterior: 2.613 notificações em 2021 e 11.400 mil registros em 2022 – no mesmo período, a chicungunya cresceu 24% e só a zika apresentou redução de casos.
A dengue é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, presente em todas as áreas urbanas e periurbanas do Estado. No verão, quando ocorre o aumento de focos, a Secretaria de Estado de Saúde coloca em ação o Plano de Contingência para enfrentamento das “arboviroses” urbanas – ou sejam: dengue, zika e chicungunya -, inclusive chamando a atenção para a importância vital da população no combate ao inseto. “Ele vive e procria dentro de nossas casas. Todos precisamos participar, limpando, secando e vigiando o espaço em que vivemos”, avisa o secretário de Saúde Alexandre Chieppe. O mesmo plano atualiza a capacitação de profissionais para o atendimento adequado aos registros suspeitos.
Especialistas em Infectologia reafirmam os riscos desta época do ano em relação à doença e ressaltam a importância do envolvimento de todos na guerra ao mosquito. A maioria concorda que o aedes egypti é muito menos fruto de valão de esgotos e muito mais de pratinhos de água embaixo de vasos. Ele gosta de água relativamente limpa e parada. Vai daí, procriar e proliferar em lajes, varandas e quintais, pelas quais passaram regadores ou chuvas deixando poças mal secas. Entre os principais sintomas das doenças causadas pelo mosquito estão febre alta, dores no corpo – especialmente nas articulações – e manchas vermelhas na pele. A dengue tipo 2, novo sorotipo em circulação, é no momento, a maior das preocupações das autoridades de Saúde.

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