O Brasil vive hoje um sério risco de retorno da paralisia infantil. Em 1994, o País recebeu o certificado de eliminação da poliomielite, mas desde 2016 não alcançamos o índice de 95% de vacinados entre a população infantil - mínimo exigido para a garantia de continuidade da erradicação. Em 2021, por exemplo, a imunização passou pouco dos 67% do público alvo. É tão grave a situação que o prazo para vacinar foi estendido na maioria dos Estados. O Programa Nacional de Imunização contra a pólio recomenda a vacina a partir dos dois meses de vida - nesta fase, na forma ¨gotinhas¨. O contágio ocorre de várias maneiras, entre estas, o contato oral com objetos e alimentos mal lavados e a contaminação por fezes de pessoas infectadas. A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus que vive no intestino. Nos casos mais graves, o vírus ataca o sistema nervoso, destruindo os neurônios motores e provocando paralisia nos membros inferiores. A maioria dos profissionais da Saúde concorda que a baixa procura pela imunização nestes anos mais recentes, acontece porque, entre os adultos de hoje - ou seja, quem precisa conduzir as crianças à vacinação -, poucos conviveram com vítimas da doença e suas sequelas irreversíveis. Em grande parte dos municípios brasileiros - inclusive os do Rio de Janeiro - também estará sendo oferecida a atualização das caderneta de vacina, com aplicação de outras imunizações. Procure já um Posto de Saúde. Cuide dos seus filhos!
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