Bons shows, preço camarada

Xande de Pilares, Zélia Duncan e Criolo são estrelas que o Rio tem para curtir no Teatro João Caetano e também no Imperator. Os preços são bem baratinhos. É o projeto 'Fim de Tarde', do Governo\RJ, que leva os mais aplaudidos da música brasileira a cantar cidade afora, em espetáculos tipo happy hour - na hora de saída do expediente. Às apresentações das 18:30 de terças-feiras, que já se tornaram tradição no Centro do Rio, agora se juntarão duas quartas-feiras por mês de shows em plena Zona Norte, também às 18:30. "O Méier é dos bairros mais festeiros da Capital, berço de sambistas e boêmios históricos: ponto certo para estrear a multiplicação do programa", opina a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros. E a volta do 'Fim de Tarde' é só uma das atrações culturais prometidas para 2023: além de suas 50 apresentações já oficializadas até dezembro, a Fundação de Artes RJ confirma projetos como a reinauguração da Casa Marquesa de Santos, em São Cristóvão - que já marcou época como local de visitação popular -, além da completa recuperação do Teatro Villa Lobos, em Copacabana, fechado há década. "Vamos devolver todo este patrimônio cultural ao público", destacou Jackson Emerick, presidente da Funarj. E não era sem tempo! Na volta dos musicais, Criolo será a atração no João Caetano e na estreia do Imperator - como é mais conhecido o Centro Cultural João Nogueira. As entradas seguem custando somente R$5 a inteira e R$2,50, a meia entrada. Estrela-maior da compromissada recuperação do que há de melhor em casas de cultura do Rio, o Teatro Villa Lobos, na Avenida Princesa Isabel, foi construído e inaugurado entre 1978\79, durante a gestão de Adolpho Bloch na Fundação Estadual de Teatros do Rio de Janeiro (Funterj). Palco de espetáculos históricos, protagonizados até por artistas internacionais, em 2011, o imponente prédio sofreu dois incêndios seguidos, foi fechado e jamais reaberto: permanece em estado de abandono até hoje. Já a chamada Casa da Marquesa de Santos, palácio construído pelo Imperador D. Pedro I para presentear a amada Domitila de Castro - a quem já dera o título de 'Marquesa' -, há tempos, servia como ponto de partida sempre que a pauta fosse a importância da mulher na História brasileira. Tombado pelo Patrimônio Histórico, tornou-se cenário predileto de mostras relativas ao feminino: está fechado desde 2012. Muito bom ter Villa Lobos e Marquesa de Santos de volta à população!

Bons shows, preço camarada

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