Segundo dados mais recentes do Ministério do Comércio da China, nos primeiros sete meses deste ano, 35.239 empresas com investimento estrangeiro se estabeleceram no país, uma alta de 99,1% em comparação com o mesmo período de 2017. Entre elas, 5.648 empresas foram estabelecidas em julho, um crescimento de 113,1% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O mais importante é que o investimento estrangeiro recebido pela China tem agora maior qualidade. O Ministério revelou ainda que nesses sete meses, o investimento estrangeiro no setor de alta tecnologia cresceu 7,5%. Ou seja, 21,5% do investimento estrangeiro deste período foram destinados à alta tecnologia. Evidentemente, a otimização estrutural do investimento estrangeiro favorece o desenvolvimento econômico chinês com uma qualidade mais alta.

Mas no momento de uma guerra comercial iniciada por Washington, e uma complexidade econômica no cenário internacional, qual é a razão de o capital estrangeiro escolher o país asiático?

O ambiente de negócios na China está melhorando, e o governo central reduziu os limites ao investimento estrangeiro. O país possui vantagens na cadeia industrial, na capacidade de produção e no mercado. Além disso, a China já demonstrou firme determinação e ações para ampliar a abertura, um movimento difícil nesse contexto de protecionismo comercial.

A onda de investimento estrangeiro na China demonstra a confiança e a expectativa do capital internacional, e também a tendência de globalização.

Este ano marca o 40º aniversário da reforma e abertura da China. O presidente chinês, Xi Jinping, anunciou no Fórum Econômico Mundial de 2017 que o país asiático atrairá US$ 600 bilhões de investimentos estrangeiros entre 2017 e 2021. No futuro, a China continuará a reduzir os limites aos investidores de outras nacionalidades. Assim, criará um ambiente de negócio mais ativo, beneficiando ainda mais as empresas de fora.