Comentário: China abre mais setores ao exterior com novas listas negativas para acesso de investimento estrangeiro

Comentário: China abre mais setores ao exterior com novas listas negativas para acesso de investimento estrangeiro

A China publicou no domingo (30) as listas negativas revisadas para o acesso ao mercado chinês por investidores estrangeiros, introduzindo maior abertura e permitindo a estes que operem negócios com propriedade total ou controle majoritário em um número maior de setores do mercado chinês.

As duas listas, uma para as zonas-piloto de livre comércio (ZLC) e outra para o resto do país, possuem três características em comparação com as versões anteriores. Primeiramente, as zonas-piloto de livre comércio atualmente têm 37 itens vedados para investidores estrangeiros, uma queda em relação aos 45 anteriores, enquanto as áreas restantes do país implementarão 40 itens em vez de 48. Em segundo lugar, mais setores serão abertos para o investimento de capital estrangeiro, abrangendo áreas como agricultura, mineração, indústrias manufatureiras, transporte, telecomunicações de valor agregado, cultura, entre outras. Por último, as zonas-piloto de livre comércio terão mais liberdade na ampliação de sua abertura, como por exemplo, o cancelamento das restrições sobre os investimentos estrangeiros em áreas como pesca e publicação. A China, com ações concretas, consolidou mais uma vez a confiança das empresas estrangeiras de continuarem seus negócios no país, dando novas contribuições para promover a cooperação da cadeia industrial global.

As novas listas negativas darão novos espaços para os negócios de investimentos estrangeiros na China. Atualmente, as empresas de capital estrangeiro representam cerca de metade do comércio exterior do país, também cerca de um quarto dos lucros das empresas industriais. Acredita-se que perante um mercado gigantesco de 1,4 bilhão de pessoas, ninguém queira perder a oportunidade de fazer negócios.

Desde o início deste ano, as disputas comerciais constantes estão causando impactos às cadeias industriais , de valor e de abastecimento global . Então sendo a China, o maior país no comércio de de mercadorias e o segundo maior no mercado de serviços, torna-se então um estabilizador num ambiente de mercado instável e incerto, chamando a atenção do mundo todo.

De acordo com o recente livro branco sobre a economia chinesa e empresas japonesas divulgado pela Câmara de Comércio e Indústria Japonesa na China, as empresas japonesas na China estão com boas expectativas acerca de um abertura ainda maior do país. Além disso, há muitas empresas de outros países que consideram a China como um importante suporte na sua estratégia de desenvolvimento global e com isso aumentam os investimentos no país .

As novas listas negativas com menos restrições para o acesso ao mercado chinês não apenas demonstram as ações concretas do país para abrir cada vez mais a porta para o exterior mas também oferecem uma garantia de políticas para os capitais estrangeiros entrarem na China, compartilharem as oportunidades de desenvolvimento chinês e concretizarem benefícios recíprocos.

Os fatos verificam que não importa como se muda o mundo, a economia chinesa, sempre vasta, estável e transparente, está disposta a abraçar todos os parceiros com base no conceito de consulta mútua, construção conjunta e compartilhamento de benefícios.

tradução: Shi Liang

revisão: Luciana Isabor

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