Inmetro orienta os pais sobre a compra de materiais escolares; preços devem subir até 9% em 2025.

Inmetro orienta os pais sobre a compra de materiais escolares; preços devem subir até 9% em 2025.

Foto: Arquivo Agência Brasil

 

Todos os anos, em janeiro, as lojas de materiais escolares registram um aumento no movimento. Livros didáticos, cadernos, lápis, canetas e borrachas estão entre os itens mais procurados, levando pais e responsáveis a buscarem produtos de qualidade com os melhores preços.

Para orientar os consumidores e assegurar que os materiais adquiridos atendam aos padrões de segurança e qualidade, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) compartilha dicas importantes que ajudam a evitar problemas.

Segundo Márcio André Brito, presidente do Inmetro, é essencial que os consumidores fiquem atentos ao selo de certificação do Instituto e às informações das embalagens dos produtos. Além disso, a nota fiscal deve ser solicitada, pois comprova a procedência do material e facilita eventuais reclamações.

“Recomendamos que os pais e responsáveis verifiquem, ao adquirir materiais escolares, se os itens possuem o selo [do Inmetro], se são apropriados para a faixa etária da criança e se estão sendo comprados em estabelecimentos formais. Essas precauções são fundamentais para evitar riscos à saúde e à segurança dos usuários, especialmente das crianças”, destacou Brito.

Aumento de preços
Conforme a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os preços dos materiais escolares devem subir entre 5% e 9% em 2025. O presidente-executivo da associação, Sidnei Bergamaschi, atribui o reajuste a fatores econômicos e logísticos, como alta carga tributária, custos de produção e a valorização do dólar.

“Os impostos têm grande impacto no preço final dos materiais escolares, representando até 40% em alguns itens. Em uma cesta de produtos, quase metade do custo final está relacionada à tributação”, afirmou Bergamaschi.

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