Aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram a receber nesta quinta-feira (24) a primeira parcela do 13º salário. O pagamento, que será feito de forma escalonada conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS), segue até o dia 8 de maio.

Ao todo, cerca de 34,2 milhões de pessoas serão beneficiadas com a antecipação, que deve injetar R$ 73,3 bilhões na economia. A segunda parcela está prevista para ser paga entre os dias 26 de maio e 6 de junho, também de acordo com o NIS e o valor do benefício — quem recebe até um salário mínimo (R$ 1.518) tem prioridade.

O decreto que autoriza a antecipação foi assinado no início de abril pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta é a sexta vez consecutiva que o 13º é pago antes do calendário tradicional, previsto para agosto e dezembro. A medida já havia sido adotada nos últimos anos, inicialmente como resposta à pandemia de covid-19.

A maioria dos beneficiários receberá 50% do valor na primeira parcela. Já quem passou a receber o benefício após janeiro terá o valor proporcional. Beneficiários por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também recebem apenas o valor proporcional, conforme a duração do benefício.

Por outro lado, quem recebe benefícios assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a Renda Mensal Vitalícia, não tem direito ao 13º salário, conforme determina a legislação.

A consulta ao valor e data do pagamento pode ser feita pelo aplicativo Meu INSS, pelo site gov.br/meuinss ou pelo telefone 135, com atendimento de segunda a sábado, das 7h às 22h. Para a consulta por telefone, é necessário informar o CPF e confirmar dados pessoais.

Segundo dados do INSS de fevereiro, 70,5% dos beneficiários — cerca de 28,68 milhões de pessoas — recebem até um salário mínimo. Outros 11,98 milhões ganham acima do piso, sendo 10,6 mil deles com direito ao teto previdenciário, atualmente em R$ 8.157,41.