Mais policiais civis para o RJ

Mais 1341 candidatos à Polícia Civil\RJ aprovados no concurso 2021, serão chamados para a formação profissional, somando quase 2 mil novas prováveis contratações. Neste reforço da corporação foram autorizadas mais 66 vagas para o cargo de delegado, 500 para inspetor, 62 para perito legista, 33 para perito criminal, 90 para técnico policial de necrópsia e 90 para auxiliar policial de necrópsia. Destacando o investimento de cerca de R$1 bilhão que vem sendo feito nas forças de Segurança do Estado, o Governador convocou os futuros policiais a se esforçarem pela paz. Na estatística mais recente, o Rio de Janeiro - segundo maior contingente policial do País -, tinha 7.309 policiais civis. Bons níveis salariais têm atraído cada vez mais o sexo feminino a se profissionalizar na função. Dados de 2022, contabilizaram no Brasil, 117 mil mulheres policiais civis - quase 30% do efetivo total. Entre os diferentes cargos disponibilizados para elas, estão os de perita criminal, investigadora, escrivã e até delegada. Para fazer carreira, o primeiro passo é o concurso público realizado por cada Estado. Constam desta fase, avaliação escrita, prova de títulos - para os cargos que exigem curso superior, testes físicos e psicológicos.É indispensável ser brasileira, maior de 18 anos, estar em dia com as obrigações eleitorais, não possuir antecedentes criminais, ter carteira de habilitação categoria B e CPF regularizados. Alguns editais exigem altura mínima e idade máxima. A policiais civis são garantidos direitos que, embora variem entre Estados, têm todos a maior relevância: inclusos estabilidade na carreira e benefícios dos servidores públicos, além de salários que, em média, estão entre os melhores do país. Investigadoras e escrivãs, por exemplo, têm média salarial atual superior a R$6 mil; peritas ganham mais de R$11 mil; enquanto que delegadas - o top da carreira - recebem valores superiores a R$16 mil. E o que fazem elas? À investigadora cabe apurar os crimes e infrações, além de buscar testemunhas e provas. Sob atuação da escrivã está toda a burocracia de registro e acompanhamento dos casos. A perita se incumbe das análises técnicas sobre armas e circunstâncias do ocorrido. E a delegada coordena, supervisiona e planeja operações e investigações.

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