Foi criado no Rio, um Comitê Permanente de Segurança Escolar, formado por órgãos públicos e entidades civis: a missão é controlar a violência na rede de ensino. O governador Cláudio Castro adiantou que várias ferramentas estão sendo desenvolvidas para implementar ações que identifiquem e evitem as situações de risco nas escolas públicas e privadas do Estado. "Uma destas é o aplicativo 'Rede Escola', inspirado no 'Rede Mulher', desenvolvido pela Polícia Militar em prevenção aos feminicídeos. A ideia é que, em dois meses, o 'Rede Escola' esteja funcionando para conectar à PM, direta e instantaneamente, os profissionais do Ensino. Bastará um clique para professores e funcionários denunciarem a emergência." Outra medida anunciada é a criação de um grupo de trabalho na área de Inteligência da Polícia Civil, para a apuração de casos de incitação à violência em escolas por meio das redes sociais. Estas ações serão complementadas por programas que já existem, como a 'Patrulha Escolar' e o 'Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência', ambos da Polícia Militar, além do 'Segurança Presente', que funciona via Secretaria de Governo. "Como tenho afirmado sempre, a Educação é prioridade no nosso governo. Sem Educação, não vamos a lugar algum. Por isto, não medimos esforços para garantir a paz aos nossos alunos, especialmente, dentro das escolas de todo o Estado", concluiu o governador. BOPE e CORE, que têm experiência em gerenciamento de crises desta natureza, também treinarão professores para atuar em prevenção e emergências. "Estamos vivendo um momento de reflexão que requer ação imediata. Do poder público e da sociedade", ressaltou Roberta Barreto, Secretária de Educação, completando: "Queremos uma cultura de paz para e nas escolas. E vamos aperfeiçoá-la via ações tecnológicas, administrativas e de formação na comunidade escolar." Importante destacar que representantes das escolas poderão levar ao novo Comitê, temores, conclusões e sugestões relativos à violência. Há algum tempo, o governo do Rio já estudava melhorar a segurança escolar. Agora, depois que um aluno matou a facadas, a professora, dentro de um colégio paulista, o que vinha sendo programado, se tornou urgente.
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