Morar no exterior é o sonho de muitos. E Portugal abre, agora, mais portas a brasileiros: entra em vigor uma lei que dá residência automática a quem já vive lá. O novo modelo altera o processo imigratório, concedendo autorização de moradia por um ano, sem que sequer seja necessário passar pelo processo de "manifestação de interesse" - que hoje leva, ao menos dois anos para ser concluido. Fica igualmente permitido empregar-se, inscrever-se em cursos e alugar imóveis. Segundo informações oficiais das autoridades locais, aproximadamente 150 mil pessoas, hoje à espera de oficialização para residir no país, serão beneficiadas de pronto, via uma taxa de cerca de R$83. Ano passado, o IBGE concluiu com um levantamento, que existem cerca de 4,2 milhões de brasileiros vivendo no exterior. Destes, 233 mil 138 instalados em Portugal - o número registrou um aumento que se repete a cada um dos últimos sete anos e coloca o Brasil, ao lado da Índia, como dono da maior colônia de estrangeiros em solo lusitano. Além da facilidade pela semelhança do idioma, o país oferece qualidade de vida, bons serviços públicos, além de oportunidades para estudos e trabalhos. O custo de vida é alto, mas menor que nas demais cidades européias. Além de Lisboa, Porto, Braga, Coimbra, Guimarães e Faro são as cidades mais procuradas. Quanto ao mercado de trabalho, as melhores chances registradas neste momento, são especialmente para profissionais da Construção Civil, tecnologia de Informação, Hotelaria e Turismo, Comércio e Gastronomia. Para trabalhar em Portugal, sem ter cidadania européia, é imprescindível ter visto de trabalho - e atenção: esta solicitação deve ser feita enquanto a pessoa ainda está no Brasil. Contate uma representação lusitana oficial para detalhes. Em geral, entretanto, os documentos exigidos são foto 3x4, passaporte, ficha de antecedentes criminais, contrato de trabalho ou promessa de contrato emitido pela empresa, habilitação para o exercício da profissão e seguro viagem. Está em vigor há pouco tempo, um visto especial que permite a estrangeiros permanecer naquele país, por quatro meses - prorrogáveis por mais dois -, procurando trabalho. Basta provar condições para se manter.
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