
Foram mais de 7 toneladas de latas recolhidas na Marquês de Sapucaí e o 1º lugar no Guinnes, livro dos recordes, para o RJ, em coleta de embalagens de alumínio. A iniciativa, do Governo do Estado, teve parceria da Liesa e do Sesc, num projeto que pretende ir além do Carnaval, via instalação na própria Cidade do Samba, de um polo de reciclagem para funcionar durante todo o ano. Além de contribuir para o meio-ambiente, o objetivo é gerar emprego e renda para quem trabalha com reciclagem: "Durante os desfiles das Escolas de Samba, 108 catadores faturaram, cada um, em média R$ 700 em poucos dias entre coleta e reprocessamento", celebrou o governador Cláudio Castro. O feito, merecedor de tão célebre destaque mundial, proporcionou aos seus protagonistas - os catadores, claro! -, desfilarem eles próprios, pelo Sambódromo, no sábado do fim de semana das Campeãs. "Foi mais uma alegria!", reconheceu o vice-governador e secretário de Meio Ambiente, Thiago Pamplona, completando: "O Rio provou que é possível contribuir para o Carnaval mais sustentável por meio de várias ações." Durante a coleta, uma observação pelo pessoal da reciclagem, deu sinais positivos da compreensão da população sobre a importância de cuidar do Planeta: muitos foliões tiveram inclusive, o cuidado de acondicionarem as latas em sacos antes de atirarem-nas ao lixo. O Brasil, de forma geral, tem registrado excelentes resultados na coleta e reaproveitamento de latinhas. Segundo as estatísticas mais recentes, relativas a 2021, cerca de 99% do que foi consumido em território nacional, chegou à reutilização. Um número nada pequeno: 33 bilhões - ou mais de 415 mil toneladas! O que, nas contas dos especialistas do segmento, significou evitar a emissão de aproximadamente 16 milhões de toneladas de gases que, sem dúvida, sufocariam ainda mais a Terra, por meio do chamado "efeito estufa". Além de ter garantido emprego e renda às cerca de 800 mil pessoas que trabalham e sustentam famílias através da reciclagem.
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