Um corredor expresso para ônibus e bicicleta, além de projetos urbanos e de infraestrutura estão prometidos para São Gonçalo, via investimentos de R$800 milhões. As melhorias são afiançadas pelo Governo estadual que destaca as necessidades do município - sacrificado por sua população volumosa e condição topográfica de gargalo entre o centro da capital do RJ, o Grande Rio e boa parte do interior do Estado. As obras devem atender especialmente à mobilidade urbana, segurança, pavimentação e drenagem da região. Projetada para começar ainda neste junho, a construção do corredor expresso, o MUVI, se encontra, segundo o governo, "nos últimos preparativos": serão 18 quilômetros e 31 estações entre os bairros de Neves e Guaxindiba.
"O investimento nessas obras vai mudar a realidade dos moradores", previu o governador Cláudio Castro, ressaltando a importância do programa 'Governo Presente nas Cidades' para a maior qualidade de vida nos municípios fluminenses. Em São Gonçalo, deve ter início em dias, a pavimentação e drenagem pluvial do bairro Bom Retiro - em alívio de seus cerca de 20 mil habitantes. Outras intervenções já ocorrem no Jardim Alcântara e Praça do Rocha. Inclusive via implantação da ciclorrota que interligará os bairros com o Raul Veiga, no incentivo do uso de bicicletas com segurança. "Calculamos beneficiar 175 mil pessoas com isto", celebrou o secretário Uruan de Andrade, da Infraestrutura e Cidades, anunciando a conclusão desta obra para o fim do ano.
As melhorias já contemplaram até moradias, como nos conjuntos habitacionais Vila Lage I e II, com 1080 apartamentos, e Alair Pires, com 1340 unidades, num investimento de R$24 milhões. Já no bairro Marambaia estão concluídas quase 100% da drenagem e pavimentação. Outra demanda dos moradores, esta, com atendimento previsto, é a reconstrução do pavimento da RJ-106 - rodovia pela qual milhares trafegam todo dia, inclusive em direção do Norte do Rio de Janeiro e até de outros Estados. Entre as demais garantias da gestão pública em privilégio de São Gonçalo, está a implantação do programa 'Café do Trabalhador', que fornece a trabalhadores, estudantes e idosos, a primeira refeição do dia, por preços populares: R$0,50 por uma bebida quente sem açúcar, um pão com manteiga e uma fruta.
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