O Amigo Secreto, quem diria, que começou numa brincadeira pra conseguir economizar em tempos de gastança de fim de ano, deve render em 2022, quase R$7 bilhões. Desta fortuna, 71% serão desembolsados nas festas e trocas de presentes em família, 36% entre amigos e o restante, entre colegas de trabalho. Mais da metade dos brasileiros afirmaram adorar a tradição. Ao menos entre os ouvidos pela pesquisa feita em todas as capitais do País, com maiores de 18 anos, pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito. Os supermercados devem levar 38,6% do montante arrecadado, seguidos pelos 33,9% gastos com artigos de vestuário. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais juntos ultrapassaram os 51% do total despendido no comércio. Sendo que 43% dos que esvaziaram o bolso, para participar do Amigo Secreto consideram que não há melhor forma de economizar nesta época. O argumento, de quem faz questão de presentear durante as confraternizações, é, realmente, imbatível: "ao invés de gastar um pouco com muitos, compro só um presente - ainda que mais caro." No início do mês de dezembro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo já sinalizara por meio de outro estudo que depois de dois anos em queda, 2022 seria o primeiro a registrar aumento real de faturamento nestas Festas. Coisa pouca: cerca de 1,2%. Mas significativa sobre a recuperação pós pandemia. E o porque isto tanto nos interessa? Elementar... Quanto mais a indústria produz e o comércio vende, mais empregos oferecem, mais as pessoas têm para gastar, melhor funciona a economia e, portanto, melhora a qualidade de vida de todos nós.
0 Comentários