Witzel diz que vai começar a ‘flexibilizar’ economia na próxima semana

Witzel diz que vai começar a ‘flexibilizar’ economia na próxima semana

Witzel explica rompimento com Iabas e diz que estado vai construir e operar unidades — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O governador Wilson Witzel (PSC) disse, nesta quarta-feira (3), que vai começar a flexibilizar a economia do estado a partir da próxima semana.

Segundo ele, os aportes financeiros do estado em ajuda a municípios para a criação de leitos “vão nos permitir que já na próxima semana comecemos a flexibilizar a nossa economia”.

Dos nove hospitais de campanha prometidos, apenas três estão funcionando. Todos deveriam ter sido entregues, segundo promessa do próprio Witzel, no dia 30 de abril — o atraso já passa de um mês.

Os seis restantes deveriam ter sido construídos pela Organização Social Iabas. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) investigam a contratação e suspeitam de fraude.

Witzel é investigado e, segundo o MPF, há “provável envolvimento da cúpula do Poder Executivo fluminense”.

Gota d’água

Também nesta quarta, Witzel disse que que a gota d’água para decretar a intervenção nos hospitais de campanha que seriam construídos pela Iabas foi o fato de que os respiradores importados pela OS, na realidade, são carrinhos de anestesia.

O RJ2 mostrou, na segunda-feira (1), que os equipamentos não fazem parte dos protocolos de tratamento de Covid-19, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A gota d’água foi saber que os respiradores que eles estavam importando são carrinhos de anestesia e não se prestam para utilização nesses hospitais de campanha. Infelizmente, não podemos continuar com erros. Precisam ser corrigidos. E a Fundação Estadual de Saúde assume para concluir as obras e operar o sistema, para deixar um legado.”, disse Witzel.

O ex-magistrado disse que gosta “sempre de ouvir a parte” por ter sido juiz e que deu todas as oportunidades para que a OS provasse “que os os seus erros tinham justificativa”.

“Esses hospitais de campanha serão muito importantes para a reabertura da economia, para gerar empregos e principalmente para ajudar no futuro com cirurgias eletivas”.

Dos seis hospitais de campanha do Rio que estão com obras atrasadas, três não têm previsão de inauguração. São as unidades de São Gonçalo, Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu.

Os de Nova Iguaçu, Duque de Caxias e Nova Friburgo devem ser entregues nos próximos dias.

Fonte: g1.globo.com

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